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Frase

“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

domingo, 16 de agosto de 2009

A exemplo de Sarney, Collor vai se tornar um imortal

Fernando Collor de Mello está na bica de entrar para o seleto grupo dos “imortais”.
Na próxima quinta (20), o senador vai entrar para a Academia Alagoana de Letras.
Ocupará a cadeira número 20. Pertencia a o poeta Ib Gatto, morto no ano passado.
Candidato único, Collor deve ser acomodado no assento em votação unânime.
Curiosamente, o futuro novo acadêmico não tem atrás de si uma obra literária.
É autor de um quase livro: “A Crônica de um Golpe”. Coisa ainda por publicar.

Há duas semanas, ao instar Pedro Simon a “engolir” e “digerir” as menções que fizera a ele e a Renan Calheiros, Collor fez alusão ao projeto de livro.

A pretexto de defender a presidência de José Sarney, Collor disse ter sido, ele próprio, vítima de armações da mídia.

Tramóias que o arrancaram do Planalto e que, segundo disse, serão esmiuçadas no livro, cuja publicação anunciou para breve.

Afora o tomo que ainda não levou às prateleiras, a produção "literária" de Collor se reduz a um amontoado de discursos.

Há 40 acadêmicos na casa de letras de Alagoas. Por ora, nenhum deles se animou a questionar a candidatura do neoliterato Collor.

Assim, além de defensor inveterado, Collor está prestes a se tornar parceiro de imortalidade de Sarney, membro da Academia Brasileira de Letras.

O ruído que você ouve ao fundo é o barulho do autor de Vidas Secas, o escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953), revirando no túmulo.
Por: uol.com

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