Como diz o velho ditado, “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai à Maomé”. E é pensando nisso que o Governo da Paraíba vai distribuir em todo o Estado 300 mil saches de gel lubrificante. O produto deverá ser distribuído entre travestis, homossexuais e profissionais do sexo, além de mulheres no climatério e pacientes com AIDS em terapia anti-retroviral – por terem menos lubrificação vaginal.
A licitação para a compra do produto será aberta nesta sexta-feira (6) e a empresa contratada deverá entregar o material em até 30 dias. Cada sache deverá ter 5g de gel lubrificante e a indicação de distribuição gratuita pelo Ministério da Saúde.
A distribuição do gel pelo governo estadual é uma questão que gera debate e divide opiniões. Defensora da causa GLBTS, a vereadora Sandra Marrocos, defende que a distribuição dos saches é importante e necessária na prevenção da AIDS. “Essa é uma política pública essencial, porque está vinculada à prevenção de doenças. O uso do gel pode diminuir o número de vítimas fatais que morrem sem um tratamento adequado em nosso Estado”, defendeu.
Assim como a vereadora do PSB, o comerciário André Nunes também concorda com a distribuição do gel, não só para os grupos de risco, mas para todos os casais que praticam o sexo anal. “É um bom incentivo que o governo vem dando aos casais, principalmente aos homossexuais, que praticam o anal com mais frequência que as mulheres”, disse André, que vive há mais de seis anos com seu parceiro, Josué.
“Confesso que muitas vezes eu e meu marido não usamos a camisinha porque achamos meio desconfortável, seca rápido. Como somos parceiros fixos e não temos relações com frequência com outras pessoas, acabamos deixando de lado o preservativo”, admite o comerciário.
De acordo com a ginecologista Giane Sarmento, o uso do preservativo é imprescindível, principalmente quando a pessoa não possui parceiro fixo ou costuma “variar” um pouquinho de parceiro. “Não dá pra não usar. O risco de contágio de uma DST através do sexo anal chega a ser maior que pelo sexo vaginal. A melhor combinação então é mesmo a camisinha e o gel”, esclareceu a médica.
Já o arcebispo da Paraíba, Dom Algo Pagotto, prefere não se pronunciar sobre o assunto, já que, segundo ele, a opinião da Igreja não foi previamente consultada. “Não falo porque esse é um fato consumado”, disse Dom Aldo, que ainda deixou escapar: “A Igreja Católica não se mete e não vai se meter na cama de nenhum casal, seja qual for o sexo ou religião”, disparou.
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A licitação para a compra do produto será aberta nesta sexta-feira (6) e a empresa contratada deverá entregar o material em até 30 dias. Cada sache deverá ter 5g de gel lubrificante e a indicação de distribuição gratuita pelo Ministério da Saúde.
A distribuição do gel pelo governo estadual é uma questão que gera debate e divide opiniões. Defensora da causa GLBTS, a vereadora Sandra Marrocos, defende que a distribuição dos saches é importante e necessária na prevenção da AIDS. “Essa é uma política pública essencial, porque está vinculada à prevenção de doenças. O uso do gel pode diminuir o número de vítimas fatais que morrem sem um tratamento adequado em nosso Estado”, defendeu.
Assim como a vereadora do PSB, o comerciário André Nunes também concorda com a distribuição do gel, não só para os grupos de risco, mas para todos os casais que praticam o sexo anal. “É um bom incentivo que o governo vem dando aos casais, principalmente aos homossexuais, que praticam o anal com mais frequência que as mulheres”, disse André, que vive há mais de seis anos com seu parceiro, Josué.
“Confesso que muitas vezes eu e meu marido não usamos a camisinha porque achamos meio desconfortável, seca rápido. Como somos parceiros fixos e não temos relações com frequência com outras pessoas, acabamos deixando de lado o preservativo”, admite o comerciário.
De acordo com a ginecologista Giane Sarmento, o uso do preservativo é imprescindível, principalmente quando a pessoa não possui parceiro fixo ou costuma “variar” um pouquinho de parceiro. “Não dá pra não usar. O risco de contágio de uma DST através do sexo anal chega a ser maior que pelo sexo vaginal. A melhor combinação então é mesmo a camisinha e o gel”, esclareceu a médica.
Já o arcebispo da Paraíba, Dom Algo Pagotto, prefere não se pronunciar sobre o assunto, já que, segundo ele, a opinião da Igreja não foi previamente consultada. “Não falo porque esse é um fato consumado”, disse Dom Aldo, que ainda deixou escapar: “A Igreja Católica não se mete e não vai se meter na cama de nenhum casal, seja qual for o sexo ou religião”, disparou.
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