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“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Opá!!! ministro Lewandovisk confirma que mérito de novas eleições na PB será julgado no STF

Ministro Ricardo Lewandovisk confirmou nesta quarta-feira (6) que levará para o julgamento de mérito em plenário do Supremo Tribunal Federal a ação do PSDB Nacional que pede a realização de novas eleições na Paraíba face o afastamento do ex-governador Cássio Cunha Lima alegando inconstitucionalidade na decisão do Tribunal Superior Eleitoral em determinar a posse do segundo colocado nas eleições de 2006, o atual governador José Maranhão (PMDB).
Ontem, o ministro fez publicar despacho reconsiderando decisão tomada no dia 4 de dezembro de 2008 quando não conheceu a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) alegando inadequação do recurso naquele instante. O gabinete do ministro confirmou nesta quarta, em contato com o PB Agora, que o ministro irá julgar o mérito da ADPF para levá-la em plenário, conforme os prazos estabelecidos regimentalmente. Não há, no entanto, prazo definido para o julgamento.

Na ação, o PSDB Nacional alega que o TSE passou por cima dos princípios da Soberania Popular ao invalidar um pleito e garantir a posse do segundo colocado, derrubando de uma só vez o que prega os artigos 77 e 81 da Constituição Federal. Para o advogado Luciano Pires, do PSDB da Paraíba, a decisão do ministro revela que a matéria tem alta consistência constitucional. Ele disse que a decisão, se tomada a favor do PSDB Nacional, tem efeito modificativo nos casos da Paraíba e até do Maranhão, quando o TSE determinou a posse de Roseana Sarney, segunda colocada nas eleições, após cassar Jackson Lago.

Na ação, o PSDB chegou a dizer que "que a Paraíba terá o seu Governo cambiado, entregue às mãos da minoria, que, por sua vez, determinará, ilegitimamente, a constituição de uma nova administração, com exoneração dos atuais secretários de estado, presidentes de órgãos e demais autoridades comandantes da máquina pública".

A decisão do TSE de cassar o candidato vencedor Cássio e determinar a posse imediata do derrotado José Maranhão (PMDB), segundo colocado nas eleições de 2006, tem sido criticada por jornalistas da imprensa nacional. Eles alegam eue o TSE tem “surrupiado” o direito do eleitor escolher no voto quem deve governar seu estado.

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