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“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

sexta-feira, 1 de maio de 2009

CRISE NA SAÚDE DO ESTADO

A área de saúde vem se configurando como o “tendão de aquiles” da administração estadual, desde que José Maranhão (PMDB) assumiu o Estado. O setor, que já não vivia em um mar de rosas na época de Cássio Cunha Lima (PSDB), vem enfrentando uma crise sem precedentes. E isso apesar de ter sido eleita, ao lado da Educação e da Segurança, como prioridade no até agora projeto de “reconstrução do Estado”, prometido pelo gestor.
As denúncias mais recorrentes dizem respeito ao corte no repasse de recursos para hospitais conveniados, demissão de profissionais, atraso no pagamento da produtividade e o pior, a queda na qualidade do atendimento à população. As acusações feitas por deputados e prefeitos de municípios do interior do Estado vêm se avolumando a cada dia, apresentando um quadro insustentável.
O deputado José Aldemir (DEM), por exemplo, denunciou o risco de cinco hospitais fecharem as portas no Sertão, sendo que quatro deles estão localizados nas cidades de Uiraúna e São José de Piranhas. Já o colega de bancada, Dunga Júnior (PTB), apresentou denúncia de que há risco de fechamento no Hospital de Pombal, onde a prefeita Pollyana Feitosa (PT) é inimiga política de Maranhão.
Ontem, outro hospital filantrópico, o de Umbuzeiro, anunciou que vai fechar as portas, porque não teve renovado o convênio com o Estado. Mas não pára por aí. Em pouco mais de 60 dias, em duas oportunidades, houve médicos ameaçando cruzar os braços. O último caso foi o dos anestesiologistas, que prestam serviço à prefeitura da capital. Ao ser pressionada pelos profissionais, a secretária Roseana Meira explicou que a produtividade dos médicos não havia sido paga porque o Estado não havia feito o repasse dos recursos do SUS para esse fim.
As denúncias contrastam com a promessa do governador José Maranhão, de que entregaria até o final do ano 26 hospitais, cujas obras não foram concluídas por Cássio Cunha Lima. Elas contrariam também posições positivas, como o atendimento de pronto, no início do atual mandato, dos pedidos para salvar os bebês cardiopatas.
É visível que a coisa piorou muito e, se não quiser parar na UTI política, José Maranhão terá que sair do discurso.
SuetoniSoutoMaior (JP)

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