
Segundo Flávio Oliveira, que disse não ser filiado a nenhum partido, o TRE precisa fazer justiça em Mãe D`água, com a convocação de novas eleições, evitando que a justiça seja desmoralizada e não se configure a chamada “insegurança jurídica” e tão dominante impunidade, tendo em vista que, segundo ele, o prefeito fez tudo o que não se podia fazer para se eleger, passando por cima de qualquer legislação eleitoral, distribuindo alimentos, cestas básicas, dinheiro, usando carros da prefeitura e todo tipo de conduta vedada ao agente público.
“O que aconteceu no nosso município foi a demonstração de que o prefeito não tem medo de justiça eleitoral, mostrando que tem dinheiro para pagar a caríssimos advogados e se safar dos desmandos que causou ao povo da nossa sofrida e pobre cidade, com visível prepotência, achando que é o dono da prefeitura.” Lamentou Flávio.
O juiz do TRE da Paraíba, Newton Nobel Sobreira Vita, pediu vistas, segunda-feira, do processo que pede a cassação do mandato do prefeito. A ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi impetrada pela coligação "Mãe D'água Para Todos" que alega abuso de poder político e de autoridade supostamente cometido na campanha eleitoral de 2008.
Flávio garantiu que, com o apoio de colegas do movimento estudantil, já colheu centenas de assinaturas de donas de casa, professores, alunos e até funcionários da prefeitura do município, nas zonas urbana e rural, para a posterior criação da Associação do Interesse Público e Social do Povo de Mãe D'água que, segundo ele, será um organismo de lutas em prol dos menos favorecidos que constituem mais de 90 por cento da população do município, como também um instrumento de promoção da transparência das ações de agentes públicos do município, através de um trabalho extensivo contra a improbidade administrativa, contra o abuso dos bens públicos em benefício pessoal e familiar, também acima de tudo contra a impunidade.
De Patos
Jornalista Geraldo Ferreira
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