O termo de cooperação estabelece que o
MPPB ficará responsável por gerenciar as ligações feitas pela população
ao “127” sobre os casos de corrupção. Após o devido tratamento das
informações recebidas, o Centro de Apoio Operacional às Promotorias
Criminais e das Execuções Penais (CaoCrim) vai encaminhar os casos aos
órgãos de investigação competentes que integram o Focco. “A parceria é
muito importante para que haja uma melhor instrumentalização para que o
Ministério Público tenha mais força e para que a sociedade possa sentir
que a instituição está atuando em seu favor”, disse o procurador-chefe
do MPF/PB e coordenador do Focco Victor Carvalho Veggi.
Segundo o promotor de Justiça que
coordena o CaoCrim, Bertrand Asfora, a expectativa é de que projeto seja
lançado em até 30 dias. “O serviço funcionará 24 horas por dia nos sete
dias da semana. Queremos fazer uma parceria com os portais do Estado
para disponibilizar um banner sobre o serviço ’127′. O objetivo é
expandir o acesso a esse importante instrumento de combate à corrupção e
à corrupção eleitoral à população”, explicou.
O procurador-geral de Justiça Oswaldo
Trigueiro do Valle Filho comemorou a celebração do termo de cooperação
entre as instituições e destacou a importância de se firmar parceria com
a Procuradoria Regional Eleitoral para intensificar as fiscalizações
durante as eleições municipais de 2012.
“A ideia das eleições é garantir o
equilíbrio entre os candidatos para que eles possam concorrer de forma
igualitária aos cargos. Um cidadão que identifica uma situação de
corrupção e desvio eleitoral poderá denunciar o problema através do
’127′. Como temos um promotor eleitoral em cada localidade, essa
informação será repassada pela coordenação do CaoCrim aos colegas”,
explicou Trigueiro.
O serviço “127” faz referência ao artigo
da Constituição Federal que cria o Ministério Público Brasileiro nos
moldes atuais. Segundo o promotor de Justiça Bertrand Asfora, quando o
projeto for lançado, o cidadão poderá colaborar com o combate à
corrupção de duas formas: através da página do MPPB e discando o número
127.
Fonte: Jornal da Paraíba
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