Esperança: este é o sentimento não apenas dos 43.793 cidadãos regionais que votaram em Ricardo Coutinho (PSB) em nossos 20 municípios, dando vitória ao governador eleito na região, no segundo turno, por uma diferença de 3,9 mil sufrágios, mas de cada um dos 154.345 habitantes deste Vale, que espera receber do novo governo, a partir de primeiro de janeiro, a atenção necessária que não recebeu das duas últimas gestões.
O próprio Ricardo Coutinho, durante suas várias passagens pela região no curso da campanha, defendeu mais investimentos estaduais no Vale e, dentro de sua proposta de interiorização da administração estadual, estão alguns projetos para o Vale, entre os quais a implantação do ensino superior e profissional na região, ampliação da atividade pesqueira e crédito para o agricultor e pequeno industrial.
Mas o Vale precisa de muito mais: hoje as cidades regionais sofrem com a falta de saneamento básico e grande parte delas, a exemplo de Conceição, onde Coutinho venceu com 441 votos de diferença, joga seus esgotos dentro do rio Piancó, matando, gradativamente, nosso maior patrimônio natural e comprometendo a saúde de seus próprios habitantes, porque mais de 70% das casas e ruas dos centros urbanos regionais não têm coleta adequada de esgoto e lixo.
Outro problema é o abastecimento d’água: várias cidades, entre as quais Diamante, Caiana, Conceição e Itaporanga, que deu vitória a Coutinho por 1.362 votos de diferença, sofrem com a falta d’água.
Itaporanga, por exemplo, espera, há uma década, a ampliação de sua adutora. Este ano, o governo Maranhão iniciou a obra, mas, poucos meses depois, os serviços foram abandonados por falta de dinheiro, ou melhor, falta de vontade política.
A maior parte de nossas estradas é de chão batido e nossos dois maiores hospitais, José Gomes, de Itaporanga, e Wenceslau Lopes, de Piancó, são hoje, apenas, centros de transferências de pacientes para Patos e Campina Grande por falta de estrutura e pessoal. E uma outra questão grave em nossa saúde é a falta de leitos pediátricos: são 36 mil crianças sem atendimento especializado.
Mas como o Vale não elegeu nenhum nome próprio para a Assembleia Legislativa, o suplente de deputado eleito, Nosman Barreiro Paulo (PT do B), acredita que será difícil para a região arrancar do governo tudo o que necessita sem uma força política que empreenda uma cobrança forte e permanente dentro do Palácio da Redenção. Em função disso, ele defende que o Vale tenha um filho na relação de secretários, ou seja, no primeiro escalão da gestão Coutinho. “É preciso alguém dentro do governo para quebrar barreiras e arestas para que os investimentos venham para a região: até porque há muita gente de pires na mão em todo o estado, mas só ganha alguma coisa maior a região que tiver força política”, enfatiza Nosman.
Mas conquistar melhores dias para o Vale no novo governo também passa pela nomeação de gente competente e preparada para ocupar os cargos estaduais na região. São dezenas de cargos de confiança, chefias, direções e prestadores de serviços que serão substituídos a partir de janeiro, e a grande maioria das indicações deverá partir de dois prefeitos aliados: Djaci Brasileiro, de Itaporanga, e Flávia Galdino, de Piancó, onde Coutinho venceu por mais de 1.966 votos.
Alguns dos mais importantes órgãos estaduais no Vale são a gerência de saúde, o PB-Prev e o hospital Wenceslau Lopes que funcionam em Piancó; a gerência da educação, agricultura e infraestrutura (Suplan), o hospital José Gomes, o 13º batalhão de Polícia Militar, a Delegacia regional da Polícia Civil, a Estação de Piscicultura, a Fazenda Veludo, Cooperar, DER e Emater regional que têm sede em Itaporanga.
Além desses órgãos, existem ainda, espalhados por quase todos os municípios regionais, os escritórios da Emater e da Cagepa, as chefias da Ciretran e das escolas. Existem ainda os comandos da Companhia de Polícia Militar de Conceição e da de Piancó, nascida a partir a ativação do batalhão de Itaporanga.
A região acreditou
O Vale acreditou no projeto político de Coutinho, tanto que, além de ter vencido em quantitativo de voto, ele ganhou em 12 dos vinte municípios regionais: Curral Velho (78,06% dos votos válidos), Santana dos Garrotes (51,50%); Santa Inês (68,55%), Coremas (54,37%), Conceição (52,38%), Emas (53,25%), Igaracy (68%); Pedra Branca (53,04%); Olho D’água (56%), Serra Grande (63,60%), Piancó (61,56%); e Itaporanga (56,03%).
Já José Maranhão manteve vitórias nos municípios de Ibiara (57%); Santana de Mangueira (58%); Boa Ventura (63,88%), Catingueira (58,98%), Diamante (52,76%); Aguiar (62,82%); Caiana (66,56); e Nova Olinda (55,32%).
E mesmo nos municípios onde Coutinho perdeu ou não teve o apoio do prefeito, a população espera ter um tratamento justo e igualitário, até porque, a partir de janeiro, ele é o governador de todos e não apenas dos que sufragaram seu nome nas urnas.
Jornal Folha do Vale
O próprio Ricardo Coutinho, durante suas várias passagens pela região no curso da campanha, defendeu mais investimentos estaduais no Vale e, dentro de sua proposta de interiorização da administração estadual, estão alguns projetos para o Vale, entre os quais a implantação do ensino superior e profissional na região, ampliação da atividade pesqueira e crédito para o agricultor e pequeno industrial.
Mas o Vale precisa de muito mais: hoje as cidades regionais sofrem com a falta de saneamento básico e grande parte delas, a exemplo de Conceição, onde Coutinho venceu com 441 votos de diferença, joga seus esgotos dentro do rio Piancó, matando, gradativamente, nosso maior patrimônio natural e comprometendo a saúde de seus próprios habitantes, porque mais de 70% das casas e ruas dos centros urbanos regionais não têm coleta adequada de esgoto e lixo.
Outro problema é o abastecimento d’água: várias cidades, entre as quais Diamante, Caiana, Conceição e Itaporanga, que deu vitória a Coutinho por 1.362 votos de diferença, sofrem com a falta d’água.
Itaporanga, por exemplo, espera, há uma década, a ampliação de sua adutora. Este ano, o governo Maranhão iniciou a obra, mas, poucos meses depois, os serviços foram abandonados por falta de dinheiro, ou melhor, falta de vontade política.
A maior parte de nossas estradas é de chão batido e nossos dois maiores hospitais, José Gomes, de Itaporanga, e Wenceslau Lopes, de Piancó, são hoje, apenas, centros de transferências de pacientes para Patos e Campina Grande por falta de estrutura e pessoal. E uma outra questão grave em nossa saúde é a falta de leitos pediátricos: são 36 mil crianças sem atendimento especializado.
Mas como o Vale não elegeu nenhum nome próprio para a Assembleia Legislativa, o suplente de deputado eleito, Nosman Barreiro Paulo (PT do B), acredita que será difícil para a região arrancar do governo tudo o que necessita sem uma força política que empreenda uma cobrança forte e permanente dentro do Palácio da Redenção. Em função disso, ele defende que o Vale tenha um filho na relação de secretários, ou seja, no primeiro escalão da gestão Coutinho. “É preciso alguém dentro do governo para quebrar barreiras e arestas para que os investimentos venham para a região: até porque há muita gente de pires na mão em todo o estado, mas só ganha alguma coisa maior a região que tiver força política”, enfatiza Nosman.
Mas conquistar melhores dias para o Vale no novo governo também passa pela nomeação de gente competente e preparada para ocupar os cargos estaduais na região. São dezenas de cargos de confiança, chefias, direções e prestadores de serviços que serão substituídos a partir de janeiro, e a grande maioria das indicações deverá partir de dois prefeitos aliados: Djaci Brasileiro, de Itaporanga, e Flávia Galdino, de Piancó, onde Coutinho venceu por mais de 1.966 votos.
Alguns dos mais importantes órgãos estaduais no Vale são a gerência de saúde, o PB-Prev e o hospital Wenceslau Lopes que funcionam em Piancó; a gerência da educação, agricultura e infraestrutura (Suplan), o hospital José Gomes, o 13º batalhão de Polícia Militar, a Delegacia regional da Polícia Civil, a Estação de Piscicultura, a Fazenda Veludo, Cooperar, DER e Emater regional que têm sede em Itaporanga.
Além desses órgãos, existem ainda, espalhados por quase todos os municípios regionais, os escritórios da Emater e da Cagepa, as chefias da Ciretran e das escolas. Existem ainda os comandos da Companhia de Polícia Militar de Conceição e da de Piancó, nascida a partir a ativação do batalhão de Itaporanga.
A região acreditou
O Vale acreditou no projeto político de Coutinho, tanto que, além de ter vencido em quantitativo de voto, ele ganhou em 12 dos vinte municípios regionais: Curral Velho (78,06% dos votos válidos), Santana dos Garrotes (51,50%); Santa Inês (68,55%), Coremas (54,37%), Conceição (52,38%), Emas (53,25%), Igaracy (68%); Pedra Branca (53,04%); Olho D’água (56%), Serra Grande (63,60%), Piancó (61,56%); e Itaporanga (56,03%).
Já José Maranhão manteve vitórias nos municípios de Ibiara (57%); Santana de Mangueira (58%); Boa Ventura (63,88%), Catingueira (58,98%), Diamante (52,76%); Aguiar (62,82%); Caiana (66,56); e Nova Olinda (55,32%).
E mesmo nos municípios onde Coutinho perdeu ou não teve o apoio do prefeito, a população espera ter um tratamento justo e igualitário, até porque, a partir de janeiro, ele é o governador de todos e não apenas dos que sufragaram seu nome nas urnas.
Jornal Folha do Vale
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