Jurista critica decisão do TSE e diz que voto do relator lembrou tempos da ditadura.
O advogado Johnson Abrantes, que defende o deputado estadual Dinaldo Wanderley (PSDB), teve uma reação pouco usual no meio jurídico ao comentar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que manteve a inelegibilidade do tucano. Ele disse que o relator Hamilton Carvalhido deu um voto “rancoroso e raivoso” e que a decisão final feria a Constituição Federal.
“O voto do relator lembrou os tempos da ditadura militar, quando os poderosos passavam como um trator por cima das leis”, disparou em entrevista ao programa CBN João Pessoa.
Ele disse, contudo, que vai recorrer da decisão para o Supremo Tribunal Federal e que ainda acredita na posse de Dinaldo, que teve votos suficientes para se reeleger, mas que vem tendo dificuldades em conseguir o deferimento de sua candidatura.
Dinaldo foi incluído na Lei da Ficha Limpa por causa de uma irregularidade atestada pelo Tribunal de Contas da União em um convênio realizado por ele com o Governo Federal na época que era prefeito de Patos.
Mas Abrantes alega que, apesar de Dinaldo Wanderley ter sido multado, ele já pagou o que devia. Ele destaca ainda que tem em mãos uma declaração do TCU garantindo que o peessedebista não tem nenhuma pendência do órgão.
“Não existe nenhuma irregularidade com o deputado, que poderia muito bem ser empossado. Mas com um voto raivoso, o relator levou os demais integrantes da corte ao erro”, concluiu.
Phelipe Caldas - MaisPB
O advogado Johnson Abrantes, que defende o deputado estadual Dinaldo Wanderley (PSDB), teve uma reação pouco usual no meio jurídico ao comentar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que manteve a inelegibilidade do tucano. Ele disse que o relator Hamilton Carvalhido deu um voto “rancoroso e raivoso” e que a decisão final feria a Constituição Federal.
“O voto do relator lembrou os tempos da ditadura militar, quando os poderosos passavam como um trator por cima das leis”, disparou em entrevista ao programa CBN João Pessoa.
Ele disse, contudo, que vai recorrer da decisão para o Supremo Tribunal Federal e que ainda acredita na posse de Dinaldo, que teve votos suficientes para se reeleger, mas que vem tendo dificuldades em conseguir o deferimento de sua candidatura.
Dinaldo foi incluído na Lei da Ficha Limpa por causa de uma irregularidade atestada pelo Tribunal de Contas da União em um convênio realizado por ele com o Governo Federal na época que era prefeito de Patos.
Mas Abrantes alega que, apesar de Dinaldo Wanderley ter sido multado, ele já pagou o que devia. Ele destaca ainda que tem em mãos uma declaração do TCU garantindo que o peessedebista não tem nenhuma pendência do órgão.
“Não existe nenhuma irregularidade com o deputado, que poderia muito bem ser empossado. Mas com um voto raivoso, o relator levou os demais integrantes da corte ao erro”, concluiu.
Phelipe Caldas - MaisPB
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