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“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

domingo, 11 de outubro de 2015

Paciente da cidade de Igaracy completa um ano de internação na UTI do Hospital Regional de Patos

A internação hospitalar causa intenso sofrimento, não apenas no paciente, mas à sua família, amigos, ainda mais se for prolongada, sem previsão de alta. Um jovem de 26 anos vem recebendo tratamento intensivo no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro há um ano, completado ontem, quarta-feira 7.

Natural do município de Igaracy, Região do Vale do Piancó, o jovem, de família humilde, pais aposentados, tem em seu histórico problemas de sequelas neurológicas, que que podem comprometer o funcionamento de várias funções no organismo, a exemplo da respiração, os músculos não conseguem realizar tal atividade. Ele foi trazido pelo SAMU de Piancó ano passado, com um quadro de pneumonia aspirativa, entrada de substâncias, tipo alimento para os pulmões, e já entubado, pois não conseguia respirar naturalmente. Antes de chegar ao HRP teve parada cardíaca e foi reanimado.

Ele permaneceu por oito dias na área Vermelha do Regional até conseguir vaga na UTI, onde permanece até os dias atuais. De lá pra cá a equipe de UTI vem seguindo todos os protocolos. O jovem, após alguns dias de internação, passou por uma traqueostomia, procedimento corriqueiro e indicado para pacientes graves que precisam de ajuda de ventilação mecânica, ou seja, passou a respirar com ajuda de aparelhos.

A equipe da UTI tentou várias vezes a retirada da ventilação mecânica, seguindo as normas técnicas, conseguindo com que ele ficasse no máximo cinco dias respirando sem aparelhos, uma tentativa de fortalecer a musculatura da caixa torácica para que ele voltasse a respirar normalmente, mas cinco dias depois tiveram que recolocar o ventilador.  Jocivânia dos Santos Soares, enfermeira da UTI, bem como o médico Paulo Atahyde, dizem que o quadro clínico do jovem é irreversível e que se houvesse um equipamento e pessoas habilitadas, o paciente poderia ser tratado em casa, perto de seus familiares, que são carentes financeiramente e não conseguem bancar custos com transporte diariamente para visitá-lo. 

Ascom - Marcos Nascimento

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