Sina
essa do governo “socialista” da Paraíba. Além de conviver com o fator
negativo de ser um dos principais estados do país mais violento, também
de ter uma educação do ensino fundamental que beira o caos,
eleitoralmente vive em constante ameaça em, de repente, ver o senador
Cássio Cunha Lima (PSDB) subir no banco da praça para anunciar sua
candidatura ao governo em 2014.
Não está sendo fácil conviver com uma
situação dessas, conforme demonstrou o deputado Hervásio Bezerra (PSDB),
líder do governo na Assembleia. “Ainda não ouvi em nenhum lugar da
imprensa paraibana o senador Cássio declarar que é candidato a
governador”.
Nem precisa deputado Hervásio. Basta ver
a movimentação do próprio Cássio e dos aliados, a exemplo do que
ocorreu nesta quarta (9) com o deputado estadual Carlos Dunga (PTB).
Pragmático, Dunga proclamou que segue orientação do senador Cunha Lima,
admitindo afastar-se do partido se o novo presidente Wilson Santiago
impuser uma candidatura ao Senado na chapa a reeleição de RC.
Só esta semana o grupo de Cássio
apresentou-se com movimentação que mostram que a aliança de 2010 está
próximo do fim. Além do ato de Carlos Dunga, a decisão do senador tucano
não ir ao aniversário do amigo-irmão Ricardo Barbosa e, também, o
“ponto de interrogação” quando o governador pediu a CCL um nome para a
PBGás.
Acabou ouvindo o que não queria: “Nossa aliança não foi feita em troca de cargos”.
Marcone Ferreira
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