Hugo Carneiro, Lídio Carneiro e Ricardo Pereira em encontro na cidade de Itaporanga |
O surgimento de mais um fato pode surpreender o cenário político na
Paraíba, a partir da fusão do PPS com o PMN, acertado no último sábado
(13) e programada para ser oficializada na próxima quinta-feira (18). É
que no acordo concebido lá em Brasília, a presidente nacional do PMN,
Telma Ribeiro (SP), quando discutia sobre o comando da nova legenda
pelos estados reivindicou a Paraíba par o seu grupo político.
Com isso, a atual presidente do PMN na Paraíba, a jornalista Lídia Moura
[ex-chefe de Gabinete do então prefeito Veneziano, mas hoje aliada do
prefeito Romero Rodrigues] é quem deve ser a presidente estadual da nova
legenda na Paraíba. Ou seja, nem Gilma Germano [atual presidente
estadual do PPS], nem Nonato Bandeira, atual vice-prefeito de João
Pessoa e que desejava comandar o partido na Paraíba.
Essa articulação faz parte das concessões que teriam entrado nas
composições entre o PPS e o PMN. E, ato contínuo, Lídia Moura entende
que com a criação da nova sigla deve resguardar o comando de seu grupo
político em municípios estratégicos, por esses já dispor de diretórios
formados há tempos.
É o caso de Itaporanga, onde o PMN é controlado pelo grupo político
liderado pelo jornalista Ricardo Pereira e o PPS tem na presidência
municipal o ex-vereador Herculano e, mais recentemente, recebeu a
filiação do ex-prefeito Antônio Porcino e seu grupo. Herculano vinha
levantando lanças para evitar perder o comando municipal para Porcino.
Entretanto, com a ascensão da jornalista Lídia Moura ao comando estadual
da nova legenda, o comando municipal em Itaporanga tem forte inclinação
para permanecer sob controle de Ricardo Pereira, que já trabalha
projeto no Vale do Piancó sob orientação de Lídia.
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