Presídio do Serrotão em Campina Grande - PB |
Hoje, li matéria do Portal Terra que diz
respeito à implantação de um campus universitário da UEPB (Universidade
Estadual da Paraíba) no Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande -
PB.
Por mais pioneira que seja a decisão da
reitoria da UEPB, a notícia causou-me indignação, pelo fato de se dar prioridade
a 1.600 apenados e preterir uma região que tem uma população de 130.000
habitantes.
Não é possível que a reitora daquela
Universidade, Marlene Alves, apesar de ter nascido em Itaporanga - PB,
tenha preterido o Vale do Piancó, a única região do Estado da Paraíba que não
oferece ensino superior.
reitora da UEPB Marlene Alves: o maior obstáculo do Vale do Piancó para se conquistar ensino superior |
Esperamos que a classe política do Vale do
Piancó se pronuncie contra essa absurda distorção. Eu mesmo, na condição de
vereador, irei apresentar amanhã na Câmara Municipal de Piancó o Título de "persona non grata" à reitora Marlene
Alves, pessoa que tem sido o maior obstáculo ao sonho de todos os cidadãos
do Vale do Piancó de aqui se implantar um campus universitário, apesar de ser,
pasmem, itaporanguense.
Vejam a matéria divulgada pelo Portal
Terra:
Paraíba vai inaugurar universidade pública
dentro de cadeia
02
de maio de 2012 • 09h15
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vai inaugurar
uma extensão do campus universitário no Presídio Regional do Serrotão, em
Campina Grande. Este será o primeiro caso de um campus dentro de uma
penitenciária brasileira. O objetivo é que inicialmente sejam implantados os
cursos de letras, história e matemática. A obra, que teve investimento de R$ 1,3
milhão da universidade, tem previsão para ser entregue em maio. As informações
são do jornal Folha
de S. Paulo.
Atualmente o presídio comporta cerca de 1,6 mil detentos,
entre homens (96%) e mulheres (4%). Um complexo foi construído para abrigar
salas de aula onde o preso poderá ser desde alfabetizado até diplomado no
terceiro grau. No ano passado, a presidente Dilma sancionou uma lei que reduz a
pena de detentos que estejam estudando e trabalhando. A cada três dias dedicados
às atividades, um dia é subtraído do tempo a ser cumprido. Os detentos que forem
soltos antes de se formar poderão continuar seus estudos na
universidade.
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