Mais de mil cisternas de
polietileno estão guardadas desde o mês de julho, em uma área reservada
no Parque de Exposições de Campina Grande.
Estes equipamentos são
do Programa 'Água para Todos', do governo federal, que tem como meta a
instalação de 4 mil cisternas nas cidades de São José de Lagoa de Roça,
Areial, Cacimba de Dentro, Araruna, Dona Inês, Lagoa, Quixaba, Belém do
Brejo Cruz e Igaracy.
No entanto, a ação
federal levou, até o momento, apenas 741 aparelhos para dois municípios,
tendo sido instalados 120 equipamentos em São Sebastião de Lagoa de
Roça e 621 em Igaracy.
As cisternas repassadas
pelo Departamento Nacional de Obras Contra Seca (Dnocs) devem servir
para melhorar o armazenamento de água para mais de 20 mil paraibanos que
vivem na zona rural do Estado.
A primeira meta do
programa, que não foi alcançada, era instalar 1.745 cisternas entre as
nove cidades, até o final do mês de agosto. Já a segunda meta era a
distribuição dos 2.255 aparelhos restantes, que segundo o Dnocs, sofreu
atraso devido a problemas de locomoção da empresa responsável pelo
transporte das cisternas. Segundo Cícero Miguel, engenheiro do Dnocs, a
logística adotada não foi adequada para que a distribuição acontecesse
no tempo certo.
Para superar o déficit
da primeira meta estabelecida de cisternas na Paraíba e acompanhar o
cronograma de instalação dos aparelhos da segunda meta ainda serão
instalados 68 em Areial, 648 em Cacimba de Dentro, 635 em Araruna, 180
em Dona Inês, 847 em Lagoa, 138 em Quixaba, e 143 em Belém do Brejo
Cruz. Para que o total de aparelhos anunciados pelo programa seja
atingido, a unidade do Fome Zero de cada município deverá abrir novos
cadastros para que mais moradores da zona rural possam ser beneficiados
com esses reservatórios.
“A meta era distribuir e
instalar 800 cisternas por mês. Como começamos esse processo no final
de julho, já deveria ter dado tempo de cumprir a primeira meta. Estamos
ajustando o que deu errado na distribuição para ter mais celeridade
nesse processo. Ao todo, temos um prazo final até o mês de dezembro e
acredito que será possível resolver todas essas questões para atender ao
programa que levará mais possibilidade de convivência com a estiagem
para essas famílias”, disse Miguel.
Os reservatórios que
estão sendo instalados na zona rural captam a água da chuva e permitem o
armazenamento de até 16 mil litros do mineral, garantindo condições
para uma família de quatro a cinco pessoas se manter por até nove meses
de estiagem. Ao todo, segundo informações da assessoria do Ministério da
Integração Nacional, foram destinados R$ 14 milhões para que essas
cisternas de polietileno fossem instaladas. Das duas cidades que
receberam os equipamentos até agora, apenas São Sebastião de Lagoa de
Roça teve todos os aparelhos instalados. No município de Igaracy ainda
faltam ser colocadas 506 cisternas.
Fonte: Givaldo Cavalcanti
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