Mais
um matadouro público regional foi fechado: é o terceiro a sofrer
interdição por conta de precárias condições de funcionamento e não
atendimento a requisitos mínimos de higiene e localização. O problema é
resultado da omissão das Prefeituras, que, ao longo do tempo, não se
preocuparam em investir suficientemente em seus locais de abate.
Primeiro
foi o matadouro de Itaporanga, interditado em abril do ano passado.
Poucas semanas depois, veio o fechamento do de Piancó e, agora, o de
Santana dos Garrotes. Ações do Ministério Público e da Vigilância
Sanitária têm determinado as interdições.
As
principais causas que baseiam o fechamento dos matadores são a
localização irregular, ou seja, dentro da cidade, pondo em risco a
segurança pública; falta de equipamentos para o abate adequado; e
irregularidades sanitárias, o que pode comprometer a saúde da população.
Com
o fechamento do matadouro de Santana dos Garrotes, não apenas os
marchantes locais ficaram prejudicados, mas também os de Piancó, que
abatiam seus animais em Santana desde o fechamento do abatedouro
piancoense. Sem saída para o problema, os prefeitos das duas cidades
alimentam a expectativa de que o governo estadual resolva a questão.
Mas
uma solução para o problema parece ainda muito distante. Itaporanga,
por exemplo, serve-se hoje do matadouro de Pedra Branca, mas ninguém
sabe até quando por causa da incapacidade do local para suportar uma
demanda tão grande.
O
fato é que, com três das principais cidades da região sem matadouro,
aumenta o número de abates clandestinos, o que acarreta sérios riscos à
saúde pública.
folhadovali
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