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“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Paraibano, de Coremas, é preso pela PF por envolvimento em cartel de combustível no DF; Conhecido como 'Barão dos Postos', ele controle 30% da rede combustíveis do DF e em 2012 fez uma festa para a filha em Nova York que custou R$ 2 milhões...

Antônio Matias é natural de Coremas (Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles) 
O paraibano Antônio José Matias de Sousa, conhecido como Barão dos Postos, foi preso, nesta terça-feira (24), pela Polícia Federal em uma operação que investiga um suposto esquema de cartel de combustíveis no Distrito Federal (DF) e cidades adjacentes.
Matias é um dos maiores empresários do ramo de combustíveis da capital do país. Além dele, outras seis pessoas foram presas na operação da PF. Sócio da Rede Cascol, Matias aparece ainda como procurador de construtoras, de incorporadoras e de um motel. No nome dele, também consta um escritório de contabilidade em Sobradinho.
O paraibano mora em uma luxuosa casa na QL 10 do Lago Sul. Apesar de controlar 30% da rede de combustíveis do DF, com 92 postos, ao lado de três sócios, o empresário possui como bens móveis apenas dois reboques — um de 1995 e o outro de 1998. Isso, porém, não condiz com a vida luxuosa que o investigado pela PF e pelo MP leva.
Em 2012, Antônio Matias casou o filho Phellippe Mathias e a nora Yara Wassita Cavalcante em Nova York. A cerimônia, no castelo Oheka Castle, em Huntington, a 45 minutos de Manhattan, atraiu 400 convidados e teve apresentação do DJ português Pete Tha Zouk e show da banda Jota Quest, entre outros. Paredes de orquídeas e um bar feito de gelo fizeram parte da decoração.
Uma reportagem da Folha de S. Paulo, publicada em outubro de 2013 revelou que a festa, de acordo com os organizadores, custou cerca de US$ 2 milhões.

Histórico
Paraibano de Coremas, no Vale do Piancó, o empresário Antônio Matias tem 76 anos e começou a trabalhar em Brasília como funcionário de uma construtora, ainda na concepção da capital do país. Em 1958, deixou o emprego para se juntar ao fundador da Rede Cascol, Elson Cascão, no primeiro posto do grupo, na antiga Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante.
Um ano depois, os dois tornaram-se sócios. Cascão e Matias ficaram sozinhos na sociedade por seis anos, até que os empresários Luiz Imbroisi e Laudenor Limeira se juntaram ao grupo. À época, os postos carregavam o nome do fundador: Cascão. Atualmente, o grupo é responsável por comandar 92 estabelecimentos do gênero só no Distrito Federal.

Operação
A operação da PF contou com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Além Antônio Matias, donos e funcionários das principais redes como Cascol, BR Distribuidora, Ipiranga e Gasolline foram detidos. Segundo as investigações, o valor da gasolina era elevado em 20% para os consumidores. Além disso, o preço do álcool era aumentado para inviabilizar o consumo do combustível nos postos da capital. (com MetrópolesDF)

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