Em discurso feito na tribuna do Senado na noite passada, o senador
paraibano Cássio Cunha Lima, líder do PSDB, tratou Dilma Rousseff como
uma presidente em estado terminal. Lembrou que o empreiteiro-delator
Ricardo Pessoa, dono da UTC, vai depor em 14 de julho na ação em que o
TSE investiga se houve irregularidades na campanha da presidente
petista. E relatou o cenário esboçado pelo tucanato:
“Acreditamos firmemente que, já no próximo semestre, haverá o julgamento
que poderá cassar o diploma da presidente Dilma Rousseff e o do
vice-presidente Michel Temer. Assume, pelo comando constitucional, por
três meses, o presidente da Câmara.” Nesse vaticínio, Eduardo Cunha
teria 90 dias para convocar novas eleições, como prevê a Constituição
para os casos de interrupção dos mandatos executivos nos primeiros dois
anos de governo.
“O que o PSDB defende são novas eleições”, afirmou Cunha Lima. “O
próprio ex-presidente Lula poderá disputar. Ele vai poder se submeter à
soberania do povo brasileiro. É isto o que nós queremos: novas
eleições.”
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