A sabedoria popular ensina que "quem é coxo parte cedo". Coxo, não é bem
o caso do deputado estadual Tião Gomes (PSL), que obteve mais de 30 mil
votos nas eleições de 2010, votação, inclusive, que ajudou na eleição
de outro deputado: Aníbal Marcolino [na época no PSL, mas que hoje está
no PEN]. Mesmo assim, Tião (na foto ao lado) tem pressa na pavimentação
da estrada para sua reeleição, em 2014.
Faltando um ano e meio para o pleito vindouro, Tião lançou mão de uma
jogada de mestre em busca de mais um mandato e com perspectivas de
ampliar a bancada do partido que preside na Paraíba. Atraiu um
verdadeiro "exército" de ex-deputados, ex-prefeitos e ex-vereadores para
disputar vagas na Assembléia Legislativa. Além disso, fechou aliança
prévia com o também "nanico" PT do B, do ex-deputado Genival Matias [que
recentemente perdeu a vaga para Carlos Dunga], um dos nomes de peso da
lista de pretensos candidatos.
Dentre os nomes que já foram procurados por Tião Gomes para se filiar ao
PSL, com intuito de disputar um mandato de deputado em 2014, está o do
ex-prefeito de Itaporanga Djaci Brasileiro [hoje no PSDB], que nas
eleições de 2006 obteve mais de 22 mil votos, não obtendo êxito por
falta de menos de 200 votos por ter feito parte de um partido com
legenda altíssima como o PMDB. Em conversa com o Blog, dias atrás, Djaci
confirmou o assédio de Tião mas disse que não estava certo se
disputaria ou não um mandato em 2014.
Além de Djaci, Tião gomes tem como certo na sua lista de prováveis
candidatos pelo PSL, o ex-deputados: Walter Brito Filho, Robson Dutra,
João Paulo, João Bosco Carneiro Júnior, Flora Diniz, José Luiz Júnior,
Biu Fernandes e Roberto Burity. Também fazem parte do "esquadrão"
eleitoral da futura coligação PSL/PT do B, os ex-prefeitos Aluísio Régis
(Conde), José Carlos (Gurjão), Francisco Araújo Filho (Soledade) e
Deoclécio Moura (Taperoá). A estratégia pode até não vingar, mas que é
boa, ninguém duvida.
A previsão de Tião Gomes é que cada ex-deputado obtenha, na pior das
hipóteses, entre 10 mil e 12 mil votos, em média. A soma desses votos
com os dos demais candidatos da coligação, incluindo ex-prefeitos e
ex-vereadores, dentre outras lideranças, deve garantir à coligação uma
bacada expressiva na Assembléia Legislativa, na visão do parlamentar de
Areia.
Enquanto pequenos resolvem se juntar, os grandes querem se separar. É
comum partidos tradicionais como PMDB, PT, PSDB, DEM e PSB procuram
aliança com os chamados nanicos na perspectiva de assegurar votos
necessários à vitória de seus candidatos. Neste cenário, os pequenos
servem apenas como "bucha de canhão"...
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