O competente professor itaporanguense Ridelson Farias concedeu na noite
desta terça-feira (15) entrevista ao programa Show de Notícias,
apresentado pelo signatário do Blog - com a participação do professor
João, e levado ao ar pelas ondas sonoras da Rádio Boa Nova FM 87,9.
Quando teceu comentários e respondeu perguntas sobre andamento do
processo de implantação em Itaporanga do campus do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).
Coordenador do processo, o professor anunciou à população que veio
acompanhar o início dos trabalhos dos engenheiros da Conserv -
Construções e Serviços Ltda - empresa que montou hoje canteiro de obras
para construção do campus, cuja licitação teve resultado divulgado no
início do mês passado. A obra, nessa primeira fase, custará R$ 13,3
milhões para serviços de terraplenagem e construção do bloco
administrativo e dois blocos acadêmicos, além dos serviços de
infraestrutura. No final do processo, quando tiver construção concluída,
segundo o professor, o investimento chegará a cifra dos R$ 30 milhões.
De acordo com ele, a previsão que o primeiro estágio seja concluído
durante os próximos dois anos. "Isso é motivo de orgulho pra agente
porque é uma realidade a instalação do campus de Itaporanga, cuja
construção teve início hoje com a montagem do canteiro de obra. Faremos
todo o acompanhamento das obras para que tudo seja feito dentro do
período estimado", declarou Ridelson ao informar que a ordem de serviço
foi assinada no último dia 9 deste mês.
Indagado sobre a mudança do instituto de não mais querer utilizar as
instalações da escola modelo, recém inaugurada, para início das aulas,
como acerto celebrado entre o ex-prefeito Djaci Brasileiro (PSDB) e o
reitor João Batista, durante audiência pública realizada em 2011,
inclusive, mantido pelo atual prefeito Audiberg Alves (PTB), o professor
disse que não foi uma decisão estratégica do instituto, mas que para
isso seria preciso aprovação do MEC. "Tínhamos que encaminhar um projeto
pedagógico ao MEC, por exemplo, em março deste ano para o funcionamento
em 2014", disse.
Entretanto, ele afirmou que a possibilidade ainda não foi descartada.
"Utilizar essas instalações demanda custos para o municípios, em torno
de R$ 10 mil/mensal, com a manutenção. Mesmo assim, agradecemos ao
prefeito [Berguim] que se colocou à disposição do instituto nesse
sentido", pontuou. Ridelson informou que um edital para contratação de
professores já está pré-pronto e deve ser publicado no próximo ano. Para
o campus de Itaporanga será destinado 110 servidores - sendo 60
professores e 50 técnicos administrativos.
O professor lembra que a contratação seguirá a oferta e recepção do
campus, na região. Os cursos continuam sendo para a área do arranjo
produtivo local, que é do setor têxtil. Porém, cursos como o de
edificação poderá ser implantado num segundo momento. Serão construídas
12 salas [com capacidade para 40 alunos, cada] de aula e 17
laboratórios, sendo nesta primeira fase da construção dois blocos
totalizando 1.750 m² de área construída, um bloco administrativo
totalizando 3.750 m² de área construída, ambos verticalizados, e, ainda,
a construção de 1,3 km de murada no terreno existente.
Participando da conversa, via telefone direto de João Pessoa - onde
ouvia o programa através da internet - o Dr. Titico Pedro indagou
Ridelson se a novidade era pra valer ou 'barela'. "Assim como disse
antes, pode ter certeza que o campus do IFPB de Itaporanga é uma
realidade. O canteiro de obras já está montado", disse o professor. Ao
final da entrevista, Ridelson enfatizou que assim como o atual prefeito
Audiberg Alves, os ex-prefeitos Djaci Brasileiro e José Silvino tiveram
participação importante nessa conquista.
"Tivemos uma demora com relação a escrituração do terreno, mas não
podemos omitir a importante contribuição que o ex-prefeito Djaci e Dr.
Silvino tiveram na negociação junto ao governo do Estado para a
aquisição do terreno. Quando o IFPB decidiu por Itaporanga o mínimo
exigido era 2 hectare, o então prefeito Djaci nos doou 3 hectare. Porém,
vimos que seria necessário 5 hectare, então, o prefeito Djaci conseguiu
a doação dos 6 hectares", disse Ridelson.
A escrituração do terreno foi feita pelo ex-prefeito Dr. Silvino que
entregou a escritura ao reitor João Batista, garantindo assim o processo
de instalação do campus. Coube ao atual prefeito Berguim fazer uma
limpeza da área, e relocação de família que residia ali, que agora está
sendo terraplanada pela empresa que construirá o campus.
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