Não tem “mas” nem “todavia”. Juristas do alto escalão do grupo Cunha Lima já deixaram claro que se Ronaldo Cunha Lima Filho, sendo indicado a vice-governador na chapa de Ricardo Coutinho, assumir o governo do Estado num eventual segundo mandato do governador, ele torna inelegível o irmão, o senador Cássio Cunha Lima para o mesmo cargo em 2018.
Todos são unânimes em dizer que a regra é clara, constitucional, inclusive, apontando a inelegibilidade de parente até segundo grau, consangüíneo ou não, em casos como este. O resto é conversa de bêbado em mesa de bar.
Ronaldinho só não viraria empecilho pra Cássio caso, sendo vice-governador de Ricardo Coutinho, não assumisse oficialmente o governo em abril até o final do mandato, em dezembro.
No sábado passado, durante convenção do PSDB, Ronaldinho, que é vice-prefeito de Campina Grande, deixou escapar que “nasceu pra ser vice”. O que fez aumentar as especulações sobre sua participação na disputa majoritária de 2014.
Isso supõe, entre os cassistas, a construção de outros cenários que não sejam de Ronaldinho como vice.
Para alguns, sem problemas o vice de Campina cumprir sua sina. Desde que não atrapalhe os planos do irmão senador.
Luís Tôrres
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