Dono de um
carisma fora do comum e de uma base política fiel igual ao exercito
Talibam no Afeganistão, o futuro político da pequena Paraíba está nas
mãos mais uma vez do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), capaz de
reverter conjunturas políticas desfavoráveis, como as eleições contra o
grupo capitaneado por Zé Maranhão (PMDB), Cássio aguarda com serenidade
o terminar de 2013 para enfim saber se voltará ao Palácio da Redenção.
Principal responsável pela
condução de Ricardo Coutinho (PSB) ao comando da Paraíba, Cunha Lima
sabe os pontos fortes e as fraquezas do socialista, outro fator que dá
segurança a Cássio, é a completa sintonia e respeito do prefeito de
Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) com o seu projeto, portanto
Cássio não seria tão dependente de RC como em 2012.
Mesmo
sem querer antecipar o processo eleitoral, o tucano dá vôos pregando a
harmonia com o ‘mago’, sem com isso, apontar divergência no estilo de
‘governar’, bastando a Cássio, um sinal verde chamado elegibilidade
para mais uma vez conseguir ‘destronar’ mais um inquilino da cadeira
mais cobiçada pelos paraibanos.
Para
os seus principais opositores, Cássio dá apenas o anonimato e o
ostracismo de não dispor de mandatos eletivos, após derrotas do PMDB em
Campina Grande e João Pessoa leia-se Veneziano Vital e José Maranhão,
respectivamente. Falta da caneta sentida por qualquer político e não
seria diferente ao Zé e ao Cabeludo.
Com
equilíbrio, Cássio joga Romero para neutralizar Vené com denuncias de
caos administrativos e desmandos na gestão passada na Rainha da
Borborema, enquanto sem uma tribuna Zé Maranhão dedica-se apenas a se
dedicar a algumas entrevistas ou cuidar de articulações partidárias. Hoje Maranhão sonha apenas numa remota disputa ao Senado em 2014.
Sem
tempo a perder, Cássio tem dois caminhos tranqüilos em 2014: pavimentar
a reeleição de Ricardo, ou consolidar uma candidatura ao Governo ecoada
nos quatro cantos da Paraíba.
Assim
como num campinho de ‘pelada’, mais uma vez Cássio é o dono da bola na
política paraibana: Ricardo, Zé e Vené acompanham atentamente os
movimentos e os paços que serão dadas rumo a 2014.
O tempo e a forma de agir, só caberá a Cássio dar a resposta. (com Henrique Lima)
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