O nordeste brasileiro vive a maior seca dos últimos 40 anos. Aqui na
Paraíba, ou melhor em todo o nordeste, a ajuda que o governo manda é tão
insignificante que não evita desgraça alguma. Seguro safra e bolsa
estiagem são migalhas que o governo mandou para o trabalhador do campo. O
valor do seguro safra foi de R$ 80,00. Entretanto, 1kg da fava custa R$
18,00 e o do fejão R$ 6,00, aqui no vale do Piancó. Em muitas cidades
nordestinas o abastecimento de água está comprometido. O povo está
comprando carradas de água transportadas em carros pipas. Como a própria
reportagem do Fantástico mostrou, uma carrada de água está custando R$
150,00.
O governo Dilma e o governo Ricardo Coutinho não estão fazendo nada para combater as consequências da seca.
Por isso, nós nordestinos e paraibanos, temos que fazer como Padre Djacy que levantou a bandeira da luta em favor das vítimas da seca e da transposição do Rio São Francisco. Assim como ele, devemos mostrar para o nosso país a forma como esses governos sacanas vem tratando do problema da seca. Também devemos, assim como ele, clamar, gritar, por políticas públicas de combate às consequências da seca.
Tomando o exemplo de Padre Djacy, os sindicatos dos trabalhadores rurais de todos os municípios nordestinos deveriam abraçar essa luta. Mais padres deveriam colocar o problema da seca para o povo nas missas. Mais pastores também deveriam fazer o mesmo. Todas organizações políticas progressistas e revolucionárias, civis, sociais, governamentais ou não, deveriam fazer o mesmo, pois dessa forma uma grande corrente em favor das vítimas da seca e contra os latifúndios pode ser forte e efetiva.
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