Segundo a denúncia, durante uma blitz de rotina a polícia teria interceptado um veículo modelo Fox, placas DYE-5922, que teria sido flagrado transportando a quantia de R$ 81 mil reais, sacada na Agência do Banco do Brasil de Benfica, no Recife.
Para o presidente do Clube dos Oficiais, Coronel Francisco, os documentos apresentados nos sites e blogs que divulgaram a denúncia são consistentes e têm a assinatura de, pelo menos, oito delegados da polícia e ainda do subsecretário da segurança. “O assunto já vinha sendo tratado pelos quatro cantos do estado, mas ainda não havia nenhuma comprovação. Agora a sociedade exige uma apuração”, ressaltou.
De acordo com a denúncia, ao lado da quantia os policiais teriam apreendido um papel com a orientação para a distribuição do dinheiro que seria entregue a Gilberto Carneiro, atual procurador geral do Estado, Livânia Farias, atual secretária de Administração, Coriolano Coutinho, irmão do governador Ricardo Coutinho, e Dra Laura Farias, da Sudema.
A presidente da Associação de Procuradores da Paraíba (Aspas), Sanny Japiassú, revelou que, de posse das denúncias oriundas de sites e blogs, as entidades entenderam que cabe ao Ministério Público – órgão fiscalizador – investigar a fundo a denúncia, que ela considerada de extrema gravidade. “Aqui nós estamos simplesmente entregando a documentação para que o caso seja investigado”, informou.
À época em que o fato teria acontecido, o caso teria sido encaminhado à Delegacia de Repreensão à Entorpecentes e os delegados Allan Terruel; Aldrovilli Dantas; Marcos Vilela, Ramirez Pedro, Daniela Vicuuna; Dulcineia Costa; Marcos Lameirão e Jeferson Vieira foram chamados para auxiliarem nas investigações. O secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, também foi chamado e levou o caso ao conhecimento de Ricardo Coutinho, que teria determinado que o caso fosse “abafado” e excluído dos arquivos da Polícia da Paraíba.
O Presidente do Sindifisco, Vitor Hugo, defendeu que deve haver uma investigação rigorosa por parte do Ministério Público Estadual, para que seja dada uma resposta à sociedade sobre a denúncia.”Nós precisamos saber se esses fatos são verídicos. Caso fiquem comprovadas as denúncias o Ministério Público deve indicar uma punição para os envolvidos”, falou.
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