As TVs Cabo Branco e Paraíba divulgaram agora a pouco, no JPB Segunda
Edição, os números da Pesquisa IBOPE para o governo do estado, onde o
candidato Cássio Cunha Lima (PSDB), vem liderando com 47% das intenções
de voto. Em segundo lugar está o governador e candidato a reeleição,
Ricardo Coutinho (PSB), com 33%. O Candidato Vital do Rego tem 4%, Major
Fábio (PROS) 1%, enquanto que Antônio Radical (PSTU) junto com Tárcio
Teixeira (PSOL) não somaram 1%. Declararam votar em branco ou nulo 8%
dos entrevistados, não sabem ou não responderam 6%.
Atônitos, os “socialistas” estão preocupados apenas com um detalhe: a
rejeição de Ricardo está colada com as intenções de voto. Ou seja, 33%
respondeu que não votaria nele de jeito nenhum, contra 23% de Cássio,
22% de Vital, 21% do Major Fábio, 21% de Tárcio e 18% de Radical. Uma
versão preocupante. Cássio manteve a vantagem sobre o seu principal
rival, que é de 14 pontos. Porém, numa situação melhor porque a rejeição
do tucano é menor. Em relação as pesquisas anteriores, Ricardo saiu da
incomoda situação dos 28%, chegando a casa dos 33% nesta primeira
consulta do Ibope. Já o candidato tucano saiu dos 44% e 45% para 47%.
Prova que o teto pode estar mais acima .
Na prática, Cássio se mantém na liderança das projeções feitas até o
presente momento. Se for levado em consideração, segundo especialistas,
cálculos que indicam cada ponto representando estatística na casa dos 22
mil votos, a diferença de 14 pontos estaria hoje em torno de 308 mil
votos. Em síntese, este é apenas um flagrante de momento e com tal
precisa ser encarado aguardando os desdobramentos futuros dos fatos
políticos nestes pouco mais de trinta dias de campanha para se saber se
há manutenção ou alteração de quadro.
A pesquisa aparenta não ter apresentado muitas novidades, nem em relação
as intenções de voto, como na questão da rejeição. Os números mostram
que Cássio ostenta o mesmo tamanho das pesquisas anteriores, um pouco
mais em relação aos números apresentados antes da divulgação do Ibope.
Ou seja: tem potencial de voto para vencer a eleição no primeiro turno,
principalmente se não houver uma reação de Vital ou se outros candidatos
não conseguirem melhorar o potencial de votos.
Sobre a ameaça de cair do Olimpo, Ricardo segue em posição incomoda, mas
longe pensar que “morreu” eleitoralmente nas eleições de outubro. No
entanto, ele não consegue tirar um voto do seu rival Cássio Cunha Lima.
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