A Câmara dos
Deputados abriu na tarde desta quarta-feira (26) processo de cassação do
deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que teve a prisão decretada pelo
(Supremo Tribunal Federal). Sentenciado
pelo STF a 13 anos, 4 meses e 10 dias de cadeia, o deputado tomou chá
de sumiço. Antecipando-se à notificação do Supremo. O processo de cassação de seu mandato já corre na Comissão de Constituição e Justiça.
Donadon
terá cinco dias para se defender do que o STF considerou indefensável. O
prazo começa a ser contado a partir da notificação. Aí começa o
problema. A Câmara já percebeu que não sera fácil notificar o
quase-presidiário. Procuraram-no
no gabinete. Estava fechado. Em casa, informou-se que o deputado voara
para o seu Estado. Donadon brinca de esconde-esconde com a Câmara. O que
não impede a polícia de achá-lo para dar voz de prisão. A Polícia
Federal já está no encalço dele.
A Câmara entende que
ele poderá ser preso, independente da perda do mandato, pois a prisão e
o exercício do mandato são questões distintas. Foi estabelecido ainda
que se eventualmente Donadon estiver na Câmara, ele não poderá ser preso
pela Polícia Federal. A prisão terá que ser realizada pela Polícia
Legislativa. (com Josias de Souza)
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