Com roupas pretas, nariz
de palhaço, faixas, sistema de som e cartazes que denunciam a situação
precária do Campus da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB na cidade
de Patos, centenas de estudantes e professores realizaram um protesto
durante a noite desta terça-feira, dia 03, dentro da própria
universidade.
O ato cobrou medidas urgentes para os graves problemas enfrentados pela comunidade universitária.
Durante o protesto um caixão foi usado como símbolo da falência na educação no Campus da UEPB/Patos.
Os estudantes fizeram a
leitura de carta dos universitários endereçada para o Governador Ricardo
Coutinho – PSB e para o reitor da UEPB, Rangel Júnior. Na exposição, os
estudantes acusam o governador de não ter um olhar para a UEPB, não
abrir discussão sobre a construção do Campus próprio na cidade de Patos
mesmo dispondo de terreno doado e de ainda tratar a grave questão da
UEPB/Patos com paliativos que não resolvem em definitivo a questão da
falta de espaço.
O reitor Rangel Júnior
também foi criticado por manter uma postura de comodismo diante de
problemas diários, como por exemplo, instalação elétrica deficitária,
biblioteca precária, falta de laboratórios para um melhor ensino dos
cursos, carência na disponibilidade de sinal de internet, falta de
restaurante universitário, bolsas de estudos insuficientes para atender a
demanda, bem como falta de clareza diante da discussão de solução para
os problemas, dentre outros.
Ao fazer uso da palavra
os estudantes prometeram levar o protesto às ruas de Patos no dia 12 de
dezembro convidando também os estudantes das escolas do ensino médio
para o ato. Os universitários disseram que o ato desta terça era um
aquecimento para mostrar a população os grandes problemas enfrentados no
Campus VII e que eram ignorados pelas autoridades políticas e
administrativas.
A comunidade
universitária repudiou a possibilidade de utilizar a Escola Estadual de
Ensino Médio Dr. Dionísio da Costa – PREMEM que está vizinho ao Campus
como forma de expandir a UEPB. De acordo com os universitários, essa
atitude é mais um paliativo que irá prejudicar a escola como fez com os
estudantes da Escola Estadual Normal Dom Expedido Eduardo de Oliveira
que funcionou onde atualmente está a UEPB/Campus Patos. Os
universitários querem a construção do Campus no terreno que foi doado
como forma de resolver em definitivo a situação da falta de prédio.
Os professores Lidiane,
Vilmar e também o diretor de Campus, professor Odilon Avelino, fizeram
participação no protesto e parabenizaram os universitários pela
manifestação que demonstra a insatisfação diante dos problemas
enfrentados pela comunidade. Vários universitários se revezaram
utilizando o microfone para expor a indignação pelo descaso que, sem
dúvida, está prejudicando no desenvolvimento e na qualidade da educação
de nível superior na UEPB/Campus Patos.
Fonte: Patosonline.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário