Num
instante em que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) emite sinais de que
irá disputar à sucessão governamental em 2014, o governo promete dar o
troco exonerando os cassistas que ocupam cargos de auxiliares do Palácio
da Redenção, entre eles os secretários Gustavo Nogueira, do
Planejamento; Luzemar Martins, da Controladoria, dentre outros.
Há duas semanas noticiais que o senador
Cássio é pré-candidato ao governo do Estado, discorrendo sobre linhas
gerais um plano para se contrapor ao atual governador que ajudou a
eleger, uma aliança que previa-se à época que não daria certo porque a
diferença entre eles passou dos limites da política paraibana.
No cenário que pinga dos lábios de
políticos ligados ao senador Cássio, o governo encontra-se
desarticulado, perdido. Algo que vem facilitando a movimentação dos
partidos de oposição. Na exposição feita aos aliados com os quais vem se
reunindo, cassistas afirmam que a realidade conspira a favor dos
oposicionistas.
Avalia-se que a ausência de um projeto
de desenvolvimento para o Estado, os índices cada vez mais crescentes da
violência, o caos na saúde, na educação, além da falta de uma política
voltada para o social; permitem que o governador reeleitoral vá para
campanha com um discurso pífio.
Aliados de Cássio acham que o governo
simplesmente acabou um ano e poucos meses antes da conclusão do mandato
em 1º de janeiro de 2015. Discorrem que o senador vinculando-se à agenda
do Palácio da Redenção trará um desgaste para os futuros embates
eleitoral.
Conta-se nos bastidores que o único
receio do senador Cássio é que sua pré-candidatura venha puxar os
deputados estaduais para a sua base aliada, deixando o governo órfão,
uma coisa absolutamente normal porque o Palácio mantém uma bancada
porque o tucano ainda não deu o grito de liberdade.
Quando acontecer o último a sair que feche a porta.
Marcone Ferreira
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