O Senador
Raimundo Lira (PMDB-PB) afirmou, em entrevista concedida à imprensa
paraibana, que a duplicação da BR-230, no trecho entre as cidades de
Campina Grande e Cajazeiras, é uma realidade “cada vez mais próxima”.
Lira
anunciou que, recentemente, obteve a confirmação do Ministério dos
Transportes sobre a conclusão dos projetos de viabilidade econômica e de
impacto ambiental do primeiro trecho, de 33 km, que compreende Campina
Grande e a comunidade Farinha.
Foi durante
recente audiência que o senador manteve no Ministério dos Transportes,
junto com o relator geral do orçamento, deputado Ricardo Barros (PP-PR),
para tratar do assunto e, na oportunidade, recebeu a confirmação da
conclusão dos dois projetos, o que significa a viabilização do início da
obra.
Ele afirmou
que a duplicação da BR 230 entre Campina Grande e Cajazeiras é um
grande sonho dos paraibanos que, como ele, sonham alto e acreditam na
sua execução. “Eu costumo dizer que uma obra grande só termina se ela
começar. Então nós temos que sonhar grande”, afirmou o senador
paraibano. Raimundo Lira lembrou da época em que exerceu o seu primeiro
mandato de senador, quando começou a trabalhar a duplicação da BR 230,
no trecho entre Cabedelo e João Pessoa. “Quando, na década de 90, eu
fiquei defendendo a duplicação da estrada de Cabedelo a João Pessoa,
todo aquele acesso de João Pessoa, as pessoas diziam que eu estava
sonhando, que isso não iria acontecer porque duplicação era coisa para
São Paulo, para Rio de Janeiro, para o Rio Grande do Sul”.
Ele
recordou que, na época, conseguiu viabilizar recursos para a obra, que
depois teve sequência com o trecho João Pessoa – Campina Grande. “E o
que foi que aconteceu? Foi feita aquela duplicação. Depois, no governo
Maranhão, eu não era mais senador, mas Maranhão tocou aquela obra,
também, que foi muito criticada inicialmente, a duplicação João Pessoa
Campina Grande, que é uma obra que ficou muito bem feita”.
Lira
afirmou que, hoje, ao transitar pela BR 230, sobretudo no trecho Campina
Grande – sertão do estado, a necessidade de duplicação fica a cada dia
mais evidente. “Hoje você transitando por essa estrada, principalmente
na primeira parte, no trecho Campina Grande a Patos, você tem a certeza
de que há a necessidade de ela ser duplicada”.
Segundo
Lira, pela qualidade do pavimento das estradas federais que cortam a
Paraíba, os transportadores preferem rodar por aqui, gerando grande
fluxo de veículos – o que reforça a necessidade da duplicação. “Como as
estreadas federais da Paraíba, desde o tempo em que eu recuperei essas
estreadas todas, na década de 90, elas ficaram conhecidas nacionalmente
pelos caminhoneiros e pelos transportadores como as melhores estreadas
federais do Nordeste do Brasil, há uma preferência pela circulação
desses caminhões e carretas pela BR 230”.
Lira
destaca que, além o transito de veículos do próprio estado, a BR 230
recebe um grande fluxo de veículos de estados vizinhos. “Além dos nossos
caminhões, dos nossos ônibus, dos nossos automóveis, também existe uma
preferência dos transportadores de um modo em geral. Aí a estrada ficou
sobrecarregada, apesar de uma boa manutenção, de um bom asfalto, mas
ficou uma estrada de grande risco devido ao excesso de trânsito que hoje
ela tem”.
Assessoria com DiamanteOnLine
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