Os professores da rede
municipal de ensino de Igaracy entraram em greve na última segunda-feira
(22) em virtude de atraso salarial. Nesse final de outubro, os docentes
completam três meses sem receber, e, apesar de todo esse atraso, a
Prefeitura não sinaliza quando vai regularizar o pagamento, o que é um
absurdo, conforme a vereadora Fabrícia Lopes.
A paralisação foi
organizada pelo sindicato que representa a categoria, e 38 professores, a
grande maioria, resolveram aderir ao movimento paredista. Eles afirmam
que só retornarão ao trabalho depois que o prefeito Celino Farias
Brasileiro colocar em dia os salários referentes aos meses de agosto e
setembro. Nos últimos três meses, entraram nos cofres municipais cerca
de 460 mil reais de Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e
Valorização do Magistério).
Os professores também se queixam que o atraso salarial é um problema
constante na atual administração. O prefeito nunca paga em dia, mas nos
últimos três meses o problema agravou-se ainda mais, sacrificando os
trabalhadores em educação, que dependem do salário para sobreviver. A
vereadora lamentou o prejuízo que a greve vai causar aos alunos, mas
disse que a responsabilidade é do prefeito, que recebe todo mês uma
expressiva soma de recursos do Fundeb, mas se negar a pagar o salário do
magistério, que, conforme a parlamentar mirim, não pode continuar
trabalhando sem receber.
O prefeito Celino está
no seu segundo mandato consecutivo, que começou em 2005. E, apesar dos
desgastes administrativos que sofre, o gestor conseguiu fazer o
sucessor: Deusinha Leite (PSB) assume a partir de janeiro.
Folha do Vale/Foto BlogdoBeto1
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