Como
diria Luis Torres em uma das suas postagens lá em João Pessoa, e nós mais uma
vez trazemos e adaptamos para a nossa realidade:
É claro
que numa campanha todo e qualquer candidato se diz confiante
em sua vitória. Tem obrigação de dizê-lo. Mas há algo de diferente nesta
disputa em Igaracy, que vem tornando o processo ainda mais acirrado e
estimulante.
E não se
trata de simples estratégia pra manter a autoestima ou a confiança da equipe
viva. A Chapa que tem o apoio do grupo que atualmente comanda a cidade tem a
absoluta certeza de que vai sentar na cadeira de prefeito no dia 1º de janeiro
do próximo ano.
Há uma
crença real na cabeça de cada deles. Basta conversar com cada um deles ou com
seus aliados. E não é apenas blá... blá... blá. É confiança
explícita. Segurança mesmo, apesar das facilidades ou dificuldades que o grupo
possa enfrentar. Apenas pelos apoios políticos que tal grupo arrecadou, faz com
que o mesmo já se intitule vencedor.
Todos sabem
que campanha se ganha na eleição. As eleições anteriores estão aí pra comprovar
o que os fatos sugerem. São inúmeros na Paraíba, no Brasil e no mundo as
histórias de campanhas perdidas que acabam vitoriosas e vice-versa.
A eleição
de Ricardo Coutinho em 2010 é caso local mais recente. Tal qual como a de Dilma
Roussef, no mesmo período, que traçou uma escalada rumo à vitória que esmagou o
favoritismo de José Serra ao mesmo tempo em que cientistas políticos
reformulavam suas análises.
Por uma
questão muito simples: num mundo povoado por análises, pesquisas, opiniões,
reflexões, ponderações e até “chutes”, ninguém consegue antes ou no início da
eleição saber como se colocarão os eleitores, especialmente os indecisos,
diante das variações de uma campanha como esta.
No caso
de Igaracy, não se sabe ao certo como o
eleitor vai digerir o “cansaço” de um mandato de oito anos que acabará de vez
em 31 de dezembro próximo, a repercussão das “promessas e promessas” não
cumpridas, os acordos feitos na cala das noites e a “rejeição” de um nome que
não agrada aos aliados. Assim sendo o grupo que concorre pela oposição pode vencer
suas limitações na campanha, crescendo com elas, e o grupo do Poder pode capotar
diante de seus defeitos.
Quem pode
adivinhar o que se passará na cabeça do eleitor ou nas suas analises sobre os
candidatos?
Especialmente
num cenário atípico como este, onde não há apenas forças políticas em debate,
mas a vontade do povo sendo colocada no
silencio que reina pelas ruas
Por
enquanto, não me arrisco. Respeito os indecisos. E bato palmas para o silencio
do povo. E você não?
Hugo
Carneiro, pegando carona em algumas palavras do amigo Luis Torres.
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