Com 80,25% da população geral composta por católicos, a Paraíba é o terceiro Estado do Brasil com maior número de pessoas que são adeptas dessa fé, contabilizando três milhões de fiéis de uma população total de 3,7 milhões. É o que aponta o ‘Mapa das Religiões’, estudo divulgado na terça-feira (23), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados coletados em 2009. Ainda conforme a pesquisa, a presença dos católicos é grande no Estado, mas somente de 2003 a 2009 ela caiu aproximadamente cinco pontos, passando de 85,3 para 80,25%.
Em contrapartida, houve um aumento dos evangélicos, sobretudo os pentecostais (incluem, por exemplo, os fiéis da Assembleia de Deus e da Universal do Reino de Deus), que subiram de 6,5% da população paraibana para 7,8%. Já os evangélicos tradicionais eram 3,5% em 2003, passando para 4,5% no ano de 2009. O número de espíritas caiu de 0,56% para 0,33% e aqueles incluídos em outras religiões representam 1,78% da população geral, enquanto eram 0,75% em 2003. Os sem religião também mantiveram a taxa média de crescimento de 1% das demais categorias, passando de 3,3 para 4,3% no intervalo de seis anos considerado na pesquisa.
“Houve uma queda forte do catolicismo na Paraíba, mas não tão alta quanto a do Brasil (que foi de mais de cinco pontos percentuais). Outro destaque é que os fiéis paraibanos das igrejas pentecostais tiveram crescimento acima da média nacional: aumentaram mais de dois pontos, enquanto no Brasil o crescimento foi de menos de 1% (passaram de 12,5 para 12,8%)”, apontou o responsável pela pesquisa e economista chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, professor Marcelo Neri.
Ele destacou, ainda, que nas demais categorias religiosas as mudanças observadas na Paraíba ficaram semelhantes às ocorridas em âmbito nacional. “Pretendemos com o estudo trazer um retrato da religião no final dos anos 2000, já que toda essa discussão estava esquecida. Tentar entender o que está acontecendo com as pessoas. A pesquisa é uma espécie de espelho da sociedade”, definiu o professor.
Segundo ele, o estudo tomou por base entrevistas feitas com mais de 200 mil pessoas em cada ano (2003 e 2009), em todo o país. O arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, dom Aldo Pagotto, afirma que “a pesquisa confirma o que vemos nas celebrações aos domingos e nos eventos de massa da arquidiocese: igrejas lotadas e muita gente nas romarias e procissões. É uma demonstração verdadeira de fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. A fundação do Estado está intimamente ligada à religião católica. Daí uma possível explicação para esse índice. Tanto que o primeiro nome, da primeira cidade, foi Nossa Senhora das Neves. E ela é a protetora de todos”.
Fonte: Camila Alves Do Jornal da Paraíba
“Houve uma queda forte do catolicismo na Paraíba, mas não tão alta quanto a do Brasil (que foi de mais de cinco pontos percentuais). Outro destaque é que os fiéis paraibanos das igrejas pentecostais tiveram crescimento acima da média nacional: aumentaram mais de dois pontos, enquanto no Brasil o crescimento foi de menos de 1% (passaram de 12,5 para 12,8%)”, apontou o responsável pela pesquisa e economista chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, professor Marcelo Neri.
Ele destacou, ainda, que nas demais categorias religiosas as mudanças observadas na Paraíba ficaram semelhantes às ocorridas em âmbito nacional. “Pretendemos com o estudo trazer um retrato da religião no final dos anos 2000, já que toda essa discussão estava esquecida. Tentar entender o que está acontecendo com as pessoas. A pesquisa é uma espécie de espelho da sociedade”, definiu o professor.
Segundo ele, o estudo tomou por base entrevistas feitas com mais de 200 mil pessoas em cada ano (2003 e 2009), em todo o país. O arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, dom Aldo Pagotto, afirma que “a pesquisa confirma o que vemos nas celebrações aos domingos e nos eventos de massa da arquidiocese: igrejas lotadas e muita gente nas romarias e procissões. É uma demonstração verdadeira de fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. A fundação do Estado está intimamente ligada à religião católica. Daí uma possível explicação para esse índice. Tanto que o primeiro nome, da primeira cidade, foi Nossa Senhora das Neves. E ela é a protetora de todos”.
Fonte: Camila Alves Do Jornal da Paraíba
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