Quase 100% dos professores do Caiana decidiram paralisar suas atividades, conforme sindicalistaPor Isaías Teixeira
Os professores da rede municipal de São José de Caiana voltaram a paralisar suas atividades por tempo indeterminado, nessa segunda-feira, 11. É a segunda greve em em pouco mais de quatro meses.
No dia 28 de fevereiro, a categoria entrou em greve e não iniciou o ano letivo, mas um acordo entre o governo municipal e o sindicato que representa a categoria possibilitou o retornou dos professores às aulas.
No entanto, o prefeito José Walter (PMDB) não atendeu efetivamente nenhuma das reivindicações do magistério caianense, entre as quais pagamento integral do piso salarial, que este ano é de R$ 1.187,00 para uma carga horária de 40 horas semanais, conforme disse, à Folha (www.folhadovali.com.br), a professora Josefa Marleide, presidente do sindicato. A falta de atenção do gestor municipal às reivindicações da categoria motivou o magistério a paralisar novamente suas atividades.
De acordo com a sindicalista, além do pagamento integral do piso, os professores reivindicam o pagamento do 13º salário em dois meses e não em 12, como vem sendo efetuado, e a reposição dos quinquênios, que começaram a ser tirados dos contracheques dos docentes no mês de maio, o que desagradou a categoria e foi decisivo para a decretação da greve. “Só iremos voltar para a sala de aula quando, sobretudo, os quinquênios forem implantados e o prefeito acenar com o atendimento às outras reivindicações”, disse Josefa.
Ela afirma ainda que “99% dos professores municipais de São José de Caiana aderiram ao movimento, mesmo diante da ameaça da Prefeitura de cortar os pontos dos docentes que não retornarem ao trabalho neste segundo semestre".
Foto: Arquivo (Folha do Vale) - centenas de alunos no Caiana sem aula.
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