A direção executiva da União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve reunida, na manhã desta terça-feira (29), na sede nacional da central, em São Paulo, onde o padre Djacy Brasileiro, defensor e militante na luta pela conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, explicou como está a situação do povo sertanejo com a paralisação das obras que começaram como uma esperança e que agora se desenha como um bilionário ralo para a corrupção brasileira.
“Nós nordestinos cansamos de esmolas! Carros pipa, cisternas e cestas básicas são ações emergenciais que apenas remediam, mas não acabam com o problema. Queremos obras de infraestrutura”, relata o padre Brasileiro.
Durante o encontro, onde o padre, natural de João Pessoa, relatou o atual estado de calamidade pública em que vivem os sertanejos que sofrem com os problemas da seca nas regiões norte e nordeste, a luta contra os problemas causados pela falta de água foram amplamente debatidas pelos sindicalistas e o trabalho realizado por Djacy, visando à conclusão das obras, ganhou o apoio incondicional da UGT.
“Desde sua fundação, a UGT apoia as obras de transposição do Rio São Francisco, por esse motivo fomos pioneiros nessa luta e não podemos continuar permitindo que uma estrutura tão importante para a vida de cidadãos e cidadãs que sofrem os efeitos da seca, permaneça sem conclusão”, explica Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Segundo Francisco Pereira, Chiquinho, secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT, a entidade cumpre um papel fundamental na luta por questões sociais que envolvem a classe trabalhadora e a seca no nordeste é uma tema que atinge toda a sociedade brasileira.
Diversos são os motivos que fizeram com que fossem paralisadas as obras que buscavam levar água para 12 milhões de pessoas que moram em regiões de seca nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Para o deputado estadual e sindicalista Antonio de Souza Ramalho, o Ramalho da Construção, que também esteve presente à reunião, é fundamental que se crie um movimento que pressione pelo destravamento de todas as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). “Essas construções são boas para a população e boas para o Brasil, pois geram emprego e renda”.
Geraldo Cruz, deputado estadual ressaltou que diante da situação em que o sertanejo vive, ou apenas sobrevive, é impossível pensar que alguma lavoura ou criação de animais sobreviva à seca e, mesmo se sobreviverem, é impossível comercializar porque as pessoas dessas regiões não têm dinheiro e nem onde trabalhar.
Djacy salientou que programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, vieram para ajudar a população, contudo é impraticável visualizar familiar compostas, em média, por mais de sete pessoas sobrevivendo com um ordenado que chega somente a 300 reais por mês.
O secretário de Políticas Públicas da UGT, Valdir Vicente, enfatizou que a central buscará uma audiência com a presidente Dilma Roussef para, dentre outras questões, debater os temas relacionados a transposição do Rio São Francisco, segurança pública e fator previdenciário.
Por Fábio Ramalho – redação UGT
“Nós nordestinos cansamos de esmolas! Carros pipa, cisternas e cestas básicas são ações emergenciais que apenas remediam, mas não acabam com o problema. Queremos obras de infraestrutura”, relata o padre Brasileiro.
Durante o encontro, onde o padre, natural de João Pessoa, relatou o atual estado de calamidade pública em que vivem os sertanejos que sofrem com os problemas da seca nas regiões norte e nordeste, a luta contra os problemas causados pela falta de água foram amplamente debatidas pelos sindicalistas e o trabalho realizado por Djacy, visando à conclusão das obras, ganhou o apoio incondicional da UGT.
“Desde sua fundação, a UGT apoia as obras de transposição do Rio São Francisco, por esse motivo fomos pioneiros nessa luta e não podemos continuar permitindo que uma estrutura tão importante para a vida de cidadãos e cidadãs que sofrem os efeitos da seca, permaneça sem conclusão”, explica Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Segundo Francisco Pereira, Chiquinho, secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT, a entidade cumpre um papel fundamental na luta por questões sociais que envolvem a classe trabalhadora e a seca no nordeste é uma tema que atinge toda a sociedade brasileira.
Diversos são os motivos que fizeram com que fossem paralisadas as obras que buscavam levar água para 12 milhões de pessoas que moram em regiões de seca nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Para o deputado estadual e sindicalista Antonio de Souza Ramalho, o Ramalho da Construção, que também esteve presente à reunião, é fundamental que se crie um movimento que pressione pelo destravamento de todas as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). “Essas construções são boas para a população e boas para o Brasil, pois geram emprego e renda”.
Geraldo Cruz, deputado estadual ressaltou que diante da situação em que o sertanejo vive, ou apenas sobrevive, é impossível pensar que alguma lavoura ou criação de animais sobreviva à seca e, mesmo se sobreviverem, é impossível comercializar porque as pessoas dessas regiões não têm dinheiro e nem onde trabalhar.
Djacy salientou que programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, vieram para ajudar a população, contudo é impraticável visualizar familiar compostas, em média, por mais de sete pessoas sobrevivendo com um ordenado que chega somente a 300 reais por mês.
O secretário de Políticas Públicas da UGT, Valdir Vicente, enfatizou que a central buscará uma audiência com a presidente Dilma Roussef para, dentre outras questões, debater os temas relacionados a transposição do Rio São Francisco, segurança pública e fator previdenciário.
Por Fábio Ramalho – redação UGT
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